sábado, 7 de fevereiro de 2015

Qualidade de atendimento em academias.

shutterstock_121345093Hoje em dia, as academias estão esquecendo de um fator muito importante para que o seu negócio deslanche e dê muitos lucros: o cliente!!! 

Você já parou para pensar como está o seu setor de vendas em seu negócio, ou seja, como está o sistema operacional de fundamental importância para captação de mais alunos? Será que aumentar o número de alunos é muito importante para você? Como você está encarando o nível de retenção de alunos?

Estas perguntas deveriam ser feitas todos os dias por proprietários, coordenadores, recepcionistas e toda a equipe de professores envolvidos em um trabalho, só desta maneira poderemos estar fazendo algo para que o número de evasão diminua.

São números absurdos: em torno de 50% dos novos alunos não ficarão nas academias por não possuírem um autogerenciamento para a prática de atividade física, e o que é pior, eles saem e não retornam mais.

E o que está sendo feito para melhorar tudo isto?

Precisamos estar atentos a todos estes fatos, pois para qualquer negócio, a perda de um cliente pode significar uma propaganda negativa, atingindo diretamente esta estrutura. Em se tratando de academias, este acontecimento pode gerar um total desestímulo à procura pela prática de atividade física "indoor".

Coisa que numa empresa as pessoas chegam a ter verdadeiros arrepios é reunião: quando estas sucessivamente são mau conduzidas. 

Como academia é uma empresa, o proprietário deve seguir normas de Marketing visando ganhar dinheiro proporcionando bem estar a todos e a organização começa com reuniões bem sucedidas com os empregados que incluem professores, faxineiros, secretárias e etc. 

Vamos ver como elas devem ser feitas e os procedimentos práticos para que ninguém , fique de "saco cheio" e depois fique dizendo por aí que reunião não resolve nada. 

As reuniões tornaram-se sinônimo de coisa chata em função de falta de planejamento. Reunião produtiva tem técnica, hora pra começar e acabar: antes de marcar a data negocie uma em que todos possam estar presentes., distribua por escrito previamente os assuntos para que todos tomem conhecimento e já tenham uma posição definida sobre pautas a serem discutidas, pergunte a cada participante se querem falar, questionar, sugerir, colocar em votação alguma coisa e de quanto tempo precisam, distribua os tempos para cada assunto, cada participante e em seguida comunique a todos em forma de circular ou algo semelhante, durante a reunião eleja uma pessoa como controlador de tempo. 

Essa pessoa deverá ter autoridade e responsabilidade de não deixar os assuntos divagarem. Faça ata da reunião, encerre a reunião na hora combinada sempre com uma conclusão e faça com que todos coloquem em prática as decisões. Se não, pra que reunião? Defina e faça reuniões pedagógicas separadas das de coordenação geral em dias diferentes. Nada pior do que estar numa reunião ouvindo coisas que não nos interessa e gerente que tenta ganhar tempo com a célebre frase: "Aproveitando essa reunião queria falar de um outro assunto"... na verdade acaba é perdendo tempo porque reunião tem um tempo "ótimo" produtivo. Assuntos fora do negociado tendem à falta de interesse mesmo das pessoas diretamente envolvidas.

Devem em primeiro lugar saber que fazem parte de uma equipe e o trabalho dos outros depende do seu, e bem realizado. Para ser bem realizado deve ser bom no que faz também, rápido e criativo. O cliente não quer saber porque o som falhou, porque o ventilador não funciona ou porque a esteira está quebrada. O chuveiro queimou então deve ser consertado imediatamente. Todos devem estar integrados e saber que se a empresa afundar todos ficarão no mínimo, sem emprego e, geralmente, quem leva a pior é o empregado. Dê condições de trabalho e forneça os meios.

Todos nós quando procuramos um produto qualquer, em primeiro lugar examinamos cuidadosamente a mercadoria, o material de que é feito e a durabilidade.

Entretanto, na hora de meter a mão no bolso pensamos duas, três ou mais vezes: a instabilidade política e financeira do nosso país criou um novo hábito. O de comparar os preços por um mesmo produto. 

Mais em:http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/canais-gestao/administracao/27465-qualidade-de-atendimento-em-academias

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O que é melhor para perder barriga: musculação ou exercício aeróbico?

Pesquisa de Harvard constatou que homens que faziam 20 minutos de treinamento com peso por dia apresentavam uma menor circunferência abdominal do que os que faziam atividades aeróbicas

Circunferência abdominal: 20 minutos de treinamento com peso por dia evita o aumento da gordura abdominal associado à idade
Circunferência abdominal: 20 minutos de treinamento com peso por dia evita o aumento da gordura abdominal associado à idade (Thinkstock/VEJA)
Quer evitar o acúmulo de gordura na barriga que costuma aparecer com o passar dos anos? Prefira exercícios de peso, como a musculação, a atividades aeróbicas. Ou, para perder ainda mais medidas, combine as duas modalidades. A revelação é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, publicada na segunda-feira no periódicoObesity.
Os cientistas analisaram a rotina de atividade física, a circunferência abdominal e o peso corporal de 10.500 homens de 40 anos ou mais. Todos foram acompanhados durante doze anos.
Resultado — Os voluntários que faziam 20 minutos de treinamento com peso por dia tinham menos circunferência abdominal do que os que faziam 20 minutos de atividade aeróbica em intensidade moderada ou intensa. A combinação dos dois tipos de atividade levou a ainda melhores resultados.
“Esse estudo ressalta a importância do treinamento com peso para reduzir a gordura abdominal principalmente para os mais velhos. Para manter um peso e circunferência abdominal saudáveis, o fundamental é aliar o treinamento de peso com exercícios aeróbicos”, diz Frank Hu, coautor do estudo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Está faltando mais orientação na musculação?

Sem dúvida o que mais preocupa numa sala demusculação ou a prática de exercícios físicos é o número crescente de lesões que vem ocorrendo em cada ano.


Algumas pesquisas bem conduzidas dão conta que as lesões exigindo tratamento de pronto-socorro nos últimos dez anos cresceram na ordem de 35% e cerca de 1 em cada 4 registros se refere ao mau uso ou abuso de equipamento de musculação sem contar com os equipamentos ultrapassados.

Um dado bastante interessante se refere à faixa etária. Os homens com mais de 60 anos e mulheres com mais de 40 já superam os mais jovens cujos registros de lesões diversas também não são baixos.

Claro, isso tem uma explicação. O número de praticantes em todas as faixas etárias cresceu muito nos últimos anos haja vista a quantidade de novas academias abertas em todos os estados. Acompanhando essa demanda aumentou a consciência no idoso de que a atividade física é fundamental visando a qualidade de vida, prevenção de doenças e independência funcional vastamente divulgada nos principais jornais, telejornais e revistas especializadas. 

Lesões de qualquer natureza podem ocorrer em qualquer pessoa devido à má postura nas tarefas diárias associadas à fraqueza muscular, sobrepeso e/ou má formação durante o desenvolvimento. Na musculação dentro de academia a responsabilidade maior quase sempre é do profissional de Educação Física uma vez que ele é o responsável por tudo que acontece dentro da sua área de atuação.

Notam-se também nesses índices muitas lesõesocorrendo por acidente principalmente pela não observância das regras de segurança ao montar e desmontar anilhas e/ou preparação de equipamento. Mais uma vez vale salientar que a responsabilidade do profissional vai desde a execução do exercício até a correta utilização dos aparelhos e orientação dos riscos de acidente que possam ocorrer.

As outras lesões acontecem pela tentativa de ficar forte e/ou emagrecer em pouco tempo ultrapassando os limites genéticos muitas vezes em perseguição ao modelo estético fora da realidade amplamente divulgado em revistas.

Cada modalidade esportiva tem as suas contusões características normalmente associadas ao tipo de solicitação motora. O treinamento com peso, se bem orientada por profissionais habilitados, é considerado uma das atividades mais seguras mesmo em competições de alto nível. No fisiculturismo pesquisas mostram que menos de 1% dos atletas chegam ao topo com histórico de lesões sérias. São atletas que seguem ao longo de suas carreiras orientações rigorosas de seus treinadores. Se compararmos com o futebol, ou mesmo com o atletismo, os números podem ser quase insignificantes. Um maratonista, por exemplo, para chegar a uma competição Olímpica dificilmente não traz na sua bagagem, uma lista de contusões do tipo,tendinites, distensões, contraturas, fraturas por estresse entre outras, mesmo bem orientados. Um levantador Olímpico também na sua bagagem traz uma lista de contusões, porém muito menores.

Assim como no atletismo a preocupação é com as pernas, onde acontece o maior número das contusões, quem se dedica a levantar peso, deve atentar para a coluna lombar, local onde se origina a maioria dos problemas. Entre dores musculares, articulares, tendinites, distensões e contraturas nas diversas partes do corpo, 44 a 50% atingem a coluna lombar. Portanto, se o atleta dedicar atenção à postura, respiração, reforço dos músculos eretores da coluna, carga compatível com a aptidão e descanso adequado terá um índice baixíssimo de problemas na sua vida atlética.

Um outro estudo mostrou um dado igualmente preocupante. Lesões em pessoas que fazem exercício em casa sem orientação nenhuma e em crianças que se machucam com acessórios de ginástica também em casa. Na Internet está cada vez mais fácil comprar equipamentos de ginástica e essa venda aumentou substancialmente. Não basta só comprar o equipamento. É preciso saber “onde” instalar “quando” e “como” usar. Orientações básicas que qualquer profissional de Educação Física pode ser consultado.

Como já citado, na academia a responsabilidade é sempre do profissional habilitado cujo número tem sido pequeno para orientar tantos alunos principalmente em horários de pico. Além disso, a profissão já pede especialização e experiência em cada área. Quem diz entender de tudo um pouquinho na realidade entende pouco em quase tudo.

Fonte:http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/musculacao/28330-esta-faltando-mais-orientacao-na-musculacao

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Treinos funcionais e atividades combinadas ajudam a perder peso.

Começar um exercício físico pode não ser tão difícil quanto mantê-lo regularmente. Isso porque os resultados muitas vezes demoram a aparecer, e muita gente acaba desistindo pelo caminho. No inverno, a situação costuma piorar, pois o frio e a preguiça podem desestimular ainda mais. 

Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, há vários exercícios que podem ajudar você a queimar gordura corporal e emagrecer – de forma divertida e gostosa. Alguns exemplos são: treinamento funcional, atividades combinadas, cross fit, danças como zumba e outros ritmos bem acelerados.

Além dessas opções, há a chamada aula "hiit" (High Intensity Interval Training), um treinamento bastante dinâmico que ajuda a acelerar o metabolismo, trabalha a força e alia o ganho de massa magra com a melhora do condicionamento cardiovascular. Ela tem picos de aceleração dos batimentos cardíacos e um maior gasto calórico em menos tempo. O ideal é alternar as cargas e os intervalos.

De acordo com o médico, qualquer exercício físico demanda mais energia para os músculos. Mesmo em atividades curtas, se elas forem intensas tendem a ter um gasto energético ao longo do dia de 5% a 20% maior, mesmo com a pessoa já em repouso.

Em Fortaleza, ao lado de Fernando Rocha, esteve a educadora física Shirlane Stelzer, que deu dicas de exercícios para fortalecer os músculos e queimar calorias.

Fonte:
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/treinamento-funcional/27699-treinos-funcionais-e-atividades-combinadas-ajudam-a-perder-peso

terça-feira, 7 de maio de 2013

6 motivos por que o treinamento funcional é a bola da vez.


Não é à toa que o método faz o maior sucesso nas academias e entre os treinadores mais antenados do país: ele é garantia de resultado para emagrecer e construir um corpo bonito, forte e ágil. Saiba mais da modalidade que veio para ficar – e transformar seu jeito de se exercitar


Imagine a cena: você está voltando de viagem e espera suas malas (cada uma pesa quase 30 quilos) na esteira do aeroporto. Assim que elas aparecem, se apressa para pegar a primeira e... ai! As costas gritam por causa de um mau jeito. Ou, então, no carro, você se estica toda para alcançar alguma coisa no banco de trás e pronto: trava tudo. Acidentes acontecem, mas, nesses casos, é provável que pudessem ser evitados com mais consciência corporal e um físico à prova de mau jeito, exatamente a proposta da ginástica funcional. 

O nome já diz: o funcional foi concebido para tornar mais eficientes as funções do nosso corpo, como equilíbrio, flexibilidade, potência, coordenação motora, agilidade e força. “O objetivo é melhorar o padrão de execução dos nossos movimentos nas tarefas do dia a dia, na academia e na prática de esportes”, fala o personal trainer Carlos Klein, colunista da BOA FORMA e especialista em treinamento funcional. “Eles são excelentes quando nascemos, mas vão piorando ao longo da vida por causa dos maus hábitos posturais e do sedentarismo”, acrescenta.


Malhação inteligente

O funcional veio para revolucionar a maneira como você treina. “Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento”, observa Rafael Lund, personal trainer da Clínica Spaço Heloísa Rocha, no Rio de Janeiro, que une o funcional a outras técnicas para esculpir o corpo de clientes como Flávia Alessandra, Isis Valverde e Deborah Secco. 

A principal diferença em relação à musculação tradicional é trabalhar os músculos de forma integrada, e não isolada – porque é assim que eles são exigidos na vida real. “No funcional utilizamos os padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar”, reforça Allan Menache, treinador do Core 360º, maior empresa de formação em treinamento funcional no país. “O resultado é um corpo equilibrado, forte (mas não necessariamente musculoso), pronto para enfrentar desafios e resistente a lesões”, completa. Quer saber o que mais o funcional pode fazer por você? Veja a seguir. 

1. A barriga fica zerada sem sofrimento 
Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais. Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida sem você perceber. 

2. Você consegue músculos firmes... 
2. “O treinamento funcional trabalha com pesos livres (barras, halteres, bolas, kettlebells) e o peso do corpo (como na flexão de braço e no agachamento) para estimular o ganho de massa muscular”, explica Allan Menache. Pode parecer mais fácil do que usar os equipamentos de musculação, mas não é – quantas mulheres você conhece capazes de completar várias flexões de braço com perfeição? Diversos exercícios de força do funcional são familiares para quem já praticou musculação, como o agachamento, o supino e a remada. Mas também há aqueles ótimos para trabalhar a potência, como os arrancos e arremessos. “A ideia principal é treinar movimentos e cadeias musculares, não músculos isolados”, esclarece Rafael Lund. 

3. ...e enxuga gordura 
“Exercícios de arremesso, suspensão e agachamento recrutam vários músculos ao mesmo tempo e quanto maior a mobilização muscular, maior o gasto calórico”, fala Rafael Lund. Uma sessão de funcional gasta até 1 000 calorias, de acordo com Allan Menache. “O programa pode ser criado com foco na perda de gordura, envolvendo treinos intervalados e circuitos intercalando exercícios resistidos (com pesos e elásticos) e estímulos aeróbicos como saltos ou deslocamentos”, sugere. Os estudos mais recentes, aliás, mostram que o método mais eficiente para queimar gordura é o treino intervalado de alta intensidade. “Você gasta mais calorias fazendo 20 minutos de corrida intercalando tiros em velocidade máxima e períodos de descanso do que correndo 40 minutos em ritmo moderado constante”, diz Carlos Klein. 

4. O corpo fica forte e feminino 
Depois de aprimorar o condicionamento físico e restabelecer um bom padrão de movimento na atividade física e nas tarefas cotidianas, vêm os benefícios estéticos: músculos trabalhados de forma harmoniosa e muitas calorias queimadas. “Se você consegue executar os exercícios com perfeição, vai treinar melhor, por mais tempo e com mais intensidade. Assim, é claro, o resultado no espelho será melhor”, destaca Carlos Klein. 

5. Não há risco para o tédio 
Sabendo usar os acessórios próprios para o funcional, a monotonia passa longe das aulas, porque as possibilidades de exercícios são tantas que dá para fazer um treino sempre diferente do outro e, ainda assim, exercitar o corpo inteiro com eficiência. 

6. O perigo de lesão cai 
Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.

Fonte: Clique aqui

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oito cuidados que o paciente com diabetes deve ter ao praticar exercícios físicos.



Atividade física é capaz de reduzir a dose necessária de insulina e medicamentos. 

Aplicação de insulina, dieta rígida, avaliações constantes da glicemia: conviver com o diabetes não é tarefa das mais fáceis. Mas são justamente esses cuidados que tornam a vida dos 10 milhões de brasileiros que, segundo o Ministério da Saúde, possuem a doença com muito mais qualidade. "Com os devidos cuidados, a pessoa com diabetes pode fazer tudo o que uma pessoa saudável é capaz de fazer, inclusive exercícios físicos", explica o endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 

A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos remédios. "O exercício auxilia no ajuste do controle glicêmico e reduz a dose necessária de insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de gordura e aumentar a massa magra", conta a educadora física Luciana Mendonça Arantes, do Centro Avançado de Recuperação e Estética Rio Claro (CARE). Aproveite o dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) para calçar o tênis e correr para a academia, mas com todos os cuidados necessários. Nós te contamos quais são.

Auxílio profissional

Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. O endocrinologista Sérgio Vêncio conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco para doença cardiovascular ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".

Tempo e frequência

Nada de passar horas na academia, segundo a educadora física Luciana Mendonça, 60 minutos de exercícios físico diários, com frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente. Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.

Para controlar a glicemia

A endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, conta que a redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização de glicose pela célula. 

A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios, como o cortisol e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à insulina ? fazendo com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade. O corpo age como uma balança frente ao exercício: alguns processos físicos aumentam a glicemia, enquanto outros diminuem. 

Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está contraindicado, já que pode causar um pico glicêmico. Caso ela esteja inferior a 150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl, aproximadamente), a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.

Ajuste da insulina

A endocrinologista Vivian Estefan conta que a insulina e as medicações que diminuem a glicemia têm sua ação intensificada pelo aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. "Por isso, recomendamos que, sob orientação médica, a dose da medicação tomada seja menor no dia da realização da atividade física". Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. O paciente deve fazer a monitorização frequente da glicemia até entender como o seu corpo se comporta antes, durante e a após a atividade física, fazendo a suplementação quando necessário. 

Alimentação

O endocrinologista Sérgio indica a ingestão de uma pequena quantidade de carboidrato - como uma fatia de pão integral ou uma barrinha de cereais - antes da atividade física. Esse nutriente é precursor da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia. Após a prática de exercícios, também é importante consumir carboidratos para repor as energias gastas.

Saia da esteira

Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes, mas estudos recentes mostram que a musculação também pode ser muito vantajosa para quem convive com a doença. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular", afirma o fisiologista Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina 

Cuidado com os pés

O endocrinologista Sérgio conta que o paciente de diabetes pode apresentar uma complicação chamada neuropatia, que causa a diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético. O paciente pode se machucar e não perceber, o que - associado à circulação sanguínea deficitária - pode levar, em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é simples: use meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a atividade física, e olhe bem seus pés diariamente - assim qualquer lesão pode ser identificada e tratada logo no começo.

Diabetes tipo 1

"Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1 - doença de caráter genético e não adquirido - são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única diferença: esse indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda mais as chances de hipoglicemia", explica Sérgio Vêncio. "Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as medições antes de qualquer prática". 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Pilates para melhorar a qualidade de vida e prevenir lesões


Correção postural, aumento da flexibilidade e força abdominal são alguns dos benefícios mais conhecidos que essa modalidade traz aos seus praticantes. 

O aumento do número de adeptos do Pilates é perceptível nas academias do país, entretanto ainda não há uma estatística precisa referente a esse crescimento. Segundo a Associação Brasileira de Pilates, a rapidez dos resultados é um dos fatores que incentiva as pessoas a começarem a praticar essa atividade.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), praticar uma atividade física regular moderada reduz a gravidade de deficiências ligadas a cardiopatia e outras doenças crônicas. Dessa forma, o Pilates pode ser considerado um método de prevenção, pois atua no desenvolvimento da estabilidade corporal, além de melhorar a respiração, flexibilidade, corrigir a postura, prevenir lesões e aumentar a autoestima . “Com a prática regular do Pilates é possível adquirir uma força maior nos músculos do corpo, o que influencia nas atividades exercidas diariamente”, explica a fisioterapeuta pertencente ao Núcleo de Conhecimento Técnico da Mercur, Tânia Fleig.

Indicado para todas as idades, especialmente para aqueles que sofrem de dores crônicas ou problemas musculares, o Pilates não causa desgaste dos músculos, nem das articulações, pois envolvem exercícios de baixo impacto e com poucas repetições. “Qualquer pessoa pode praticar a atividade, mas se tem dores musculares, problemas ósseos ou crônicos é melhor que o trabalho seja acompanhado por um fisioterapeuta, além do instrutor físico”, alerta Tânia.

Para quem sofre com dores nas costas, o Pilates também é uma boa opção como forma de tratamento, "Os exercícios, que podem ser feitos com aparelhos específicos ou com a Gym Ball, promovem o realinhamento da coluna e o fortalecimento da musculatura abdominal”, afirma a fisioterapeuta. “E por trabalhar com exercícios direcionados para outras partes do corpo, também contribuem para a reabilitação de diversas patologias”, finaliza a profissional.
Fonte: clique aqui